segunda-feira, 30 de novembro de 2015

JARDINS DE MICROCLIMA

Cada micro-clima oferece oportunidades de design e criatividade individuais - através do melhor uso possível do local em questão e contrariando as desvantagens através de uma escolha inteligente das plantas e do seu cuidado.
Para melhorar o clima interno da residência é utilizados jardins de inverno e clarabóias, que ajudam muito na temperatura ambiente.
Os jardins de inverno podem ser abertos ou cobertos, as plantas ajudam na umidade do ar, trazem um espaço de tranquilidade e conforto térmico e visual.
As claraboias são aberturas feitas no telhado, para permitir a entrada de luz no ambiente, uma iluminação natural e passagem de ventilação. Durante o dia não é preciso o uso da iluminação artificial, em climas quentes não é a melhor solução, pois o ar do ambiente vai ficar quente e será preciso uso de ar condicionado.
Foto com jardins de micro clima
Por: Letícia Silva

CULTURA E CONSCIENTIZAÇÃO

A arquitetura depende muito da cultura da população, que podem utilizar de varias maneiras de construção. Tem arquitetura de boa qualidade, que é pensada desde o projeto até a construção com total responsabilidade de conforto e eficiência energética.
A arquitetura bioclimatica tem que ser mais conscientizada para arquitetos e as pessoas, para começar haver melhoria na construção de quem está fazendo e quem está procurando pelo serviço. Utiliza recursos naturais, valoriza origens culturais e regionalismo e busca auto-suficiência.
Buscamos qualidade de vida dentro da nossa moradia e a arquitetura bioclimatica trás o conforto térmico, acústico ou luminico que precisamos, utilizando de recursos naturais.
Infelizmente, muitas dessas tecnologias solucionam os desafios do conforto com produtos de alto impacto ambiental, elevado custo energético e financeiro, ou até mesmo, com produtos e técnicas insalubres. Mas hoje, diante de um novo cenário socioambiental, é urgente que soluções diferentes sejam encontradas. Este novo contexto fez com que muitos profissionais, de diferentes segmentos, encontrassem as soluções em técnicas ancestrais, ou ainda, em tecnologias simples e criativas. A arquitetura bioclimática é uma delas.
A arquitetura bioclimática é inspirada na natureza e com ela pretende trabalhar em conjunto, favorecendo o bem-estar do ser humano. Vale a pena lembrar que o maior desafio para a democratização e avanço desta área (arquitetura sustentável) é cultural e organizacional, associado à consciência ambiental da sociedade. Muitas tecnologias sustentáveis já atingiram maturidade e são economicamente viáveis, esteticamente belas e qualidade comprovada.
Por: Letícia Silva

ECONOMIA DE ENERGIA

Para conseguirmos eficiência energética ou economia de energia, considerarmos recursos naturais do meio ambiente como o sol, ventos e biomassa que são importantes, e a partir destes recursos pode-se inclusive alcançar autonomia.
Pode ser utilizado o uso do cobogó que permite uma iluminação e ventilação natural, proporcionando uma eficiência energética.

Fotos de cogobó

Para redução do consumo de energia, otimização da iluminação natural e melhoria do conforto termo-acústico foram especificados os seguintes materiais e tecnologias: Vidro Autolimpante Vidros com película Iluminação com LEDs Telhado verde; Vidro Autolimpante;Película de Proteção Solar 3M;Telhas e Placas Ecotop;Luminária de LED;Aquecimento Solar;Eletrodomésticos eficientes – Selo Procel A.
Por: Letícia Silva

AR CONDICIONADO

O ar condicionado é um tipo resfriamento artificial, que hoje em dia os arquitetos visando uma economia, vêm reduzindo a necessidade deste.
O aquecimento artificial é aconselhado só para temperaturas abaixo de 10 ºC.
A cobertura é uma das técnicas para tentar melhorar o conforto térmico, colocando telhas brancas, que são de baixo custo e as telhas metálicas industriais são horríveis pelo fato do metal ser de alta condutividade térmica.
Os isolantes térmicos dependem do clima da região e como será colocado, em climas de alta inércia térmica é benéfica, como por exemplo, um clima quente úmido pode ser usado forros leve como madeira e PVC, pois a inércia não é muito importante.
O condicionamento do ar, o conforto térmico envolve parâmetros ambientais - temperatura do ar, umidade, velocidade e temperatura radiante média do ambiente – e, também, a roupa da pessoa e seu metabolismo.
Fachadas cortinas parte da decisão prévia por um edifício de baixa inércia térmica.

Por: Letícia Silva

PRÁTICA DA ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA


Segundo o depoimento de nossos dois mentores Ruth Paolino e Flavio Machesoni, a pratica desse tipo de arquitetura vinha sendo pouco usual, pois ainda estava em aprimoramento todas as técnicas, além de não ser exigida e por isso pouco praticada pelos engenheiros e arquitetos, e pouco conhecida pela população usual.
Hoje com as NBRs que exigem o mínimo de pratica nas construções e com a implantações de leis de uso e ocupação do solo de cada região tem se tornado cada vez mais primordial o conhecimento sobre o assunto, para enfim poder usufruir e praticar a arquitetura bioclimatica, melhorando a qualidade de vida, a eficiência energética e o período de durabilidade de um edifício.
Por isso temas como esses tem sido cada vez mais trabalhados e praticados para um futuro melhor nos próximas gerações. Os danos causados por nós pela falta de consciência, pode ser alguns irreversíveis, mas mudar isso e melhorar tem sido nossa meta para o nosso futuro.


Por: Luana Nascimento

QUALIDADE DE VIDA

FONTE : http://www.ebanataw.com.br/roberto/conforto/index.htm

RELAÇÃO DE VEGETAÇÃO COM A BIOCLIMÁTICA

A vegetação tem uma função de diminuir a radiação solar em estações muito quentes, o verão por exemplo, criando sombras o que ajuda os edifícios, veículos e pessoas ter menos absorção de calor e ajudando na umidade relativa do ar local.



Um trecho da entrevista com a professora e mentora Ruth Monteiro ela afirma o que foi dito no parágrafo acima: “A vegetação auxilia no aumento da umidade relativa do ar, promove sombra, contribuindo para maior equilíbrio no microclima”.
                     A sombra da vegetação é um muito importante pois, ela que controla o índice de luz natural que entrará no edifício, então deve tomar cuidado com alguns critérios, como: porte da árvore, dimensão da copa, tipo de folhagem e sua transmitância luminosa, que é o tanto de luz que a vegetação deixa passar.

Para que a vegetação cumpra seu dever corretamente, deve ter a vegetação correta que o microclima do local pede, cada clima solicita uma vegetação diferente. 
Por: Larissa Bonfante

PROBLEMAS E DESVANTAGENS

Na arquitetura bioclimática não há problemas e nem desvantagens como mesmo a orientadora Ruth Monteiro diz: “Não existe desvantagens no uso do conceito do bioclimatismo”

CONFORTO DE ILUMINAÇÃO

O conforto de iluminação é algo que poucos profissionais da área da construção investem ou reparam. Para o homem ter um excelente conforto visual ele depende da iluminação do ambiente. Quanto menor for o esforço de adaptação do individuo ao ambiente, maior será o conforto visual!
Os fatores que influenciam são:

  • características do individuo (físicas e idade) 
  • tarefas a serem executadas no ambiente, como um projeto adequado 
  • iluminação adequada 
  • direcionamento correto de luz correto 


A importância do conforto visual para todo mundo é um bom sistema de iluminação, com um uso adequado de cores e texturas, criação de contrastes e escolha adequada de lampadas e luminárias que pode produzir ambientes que promovem o bem estar e um resultado de conforto adequado! 






TELHADO VERDE


Os telhados verdes é uma alternativa de ajudar o meio ambiente e prevenir muitas coisas como, o efeito estuda. Infelizmente ainda não é uma técnica muito usada, mais em grande parte do mundo há países que usam esse método,e inclusive eles implantam leis para que o homem use e abuse dos telhados verde.
Basicamente os telhados verde é uma solução arquitetônica que consiste na aplicação de uma camada vegetal sobre uma base permeável, podendo ser uma laje impermeabilizada ou mesmo um telhado convencional. Eles apresentam excelente solução na arquitetura, reaproxima o homem dos ambientes verdes, contribuem para o combate do efeito estufa no mundo, melhoram a qualidade de vida nas áreas urbanas e proporcionam um embelezamento nas edificações.
Na imagem a baixo, iremos mostra como é feita essa técnica nos telhados:


Depois vemos que irá ficar lindamente assim:

Até mais!!! 

Diferentes respostas para cada clima

Existe normas da abnt que nos da diferentes soluções, para diferentes climas e regiões o que facilita a escolha de materiais e auxilia a fazer um projeto com um conforto térmico adequado. Segue o link da NBR 15220: http://pt.slideshare.net/patricialopes9480/nbr-15220

                   


terça-feira, 24 de novembro de 2015

AQUECIMENTO SOLAR PASSIVO

DIRETO

É quando a radiação solar por onda curta tem entrada direta no ambiente, através das aberturas zenitais (claraboia) e laterais (janelas, vidro, fechamentos translúcidos), com esses materiais translúcidos ocorre o efeito estufa.
FIGURA 13 Ilustrado por Dutra (2004)
INDIRETO
O ganho indireto é utilizado junto com a inércia, são utilizados materiais e componentes que possam receber radiação direta como os jardins de inverno, paredes mais espessas, entre outras.
Estas recebem a radiação solar durante o dia, absorve todo esse calor e quando as temperaturas se igualam é iniciado o processo de liberação lenta no interior do ambiente. Uma imagem para ilustrar isso:
FIGURA 14 Ilustrado por Dutra (2004)
Fonte: Livro Eficiêcia Energética (2004)

INÉRCIA TERMICA

FIGURA 12 - Autor Antonio Manuel Corado Pombo Fernandes

RESFRIAMENTO EVAPORATIVO E UMIDIFICAÇÃO

Este tipo de resfriamento consiste na retirada de calor do ar pela evaporação da água no ambiente, ou pela evapotranspiração das plantas. Temos diversas técnicas para que isso aconteça, dentre elas o espelho d'água ou a colocação de uma vegetação adequada e bem posicionada para que permita esse processo com o ar antes de entrar na edificação.
Superfícies gramadas ou bem arborizadas consome parte do calor também ajudando no resfriamento, por isso temos como respostas telhados verdes ou tanques de água, paredes revestidas por vegetação, como trepadeiras ou jardins verticais, ou áreas gramadas, com vegetação, espelhos d'água e etc.

Todas essas respostas fazem com que ocorra uma melhor umidificação para regiões de secura extrema, onde o ar seco pode causar desconforto e perigo a saúde. Além de permitir que ocorra um resfriamento através da evaporação da água.
FIGURA 11 Ilustrado por Dutra (2004)
Fonte: Livro Eficiêcia Energética

Ventilação Cruzada

A ventilação cruzada acontece quando um ambiente tem mais de duas aberturas, que permite a circulação do ar dentro dele, tendo conhecimento da orientação dos ventos é possível criar uma ventilação apenas com o posicionamento correto das aberturas no ambiente.
FIGURA 9 Ilustrado por Dutra (2004)
A figura 9 ilustra diversas possibilidades feitas por duas aberturas e mostrando o comportamento do ar. Isso pode ser comprovado através da simulação  em túnel de vento (Evans e Schiller 1988). O item 1 e 2 permitem maiores velocidades do vento, o 3 e 4 permitem uma ventilação mais efetiva, o item 5 mostra que afastando  um pouco as janelas, tem-se uma melhor distribuição de ar no ambiente e por fim o item 6 vemos que janelas muito próximas provoca um curto-circuito na ventilação.
FIGURA 10 Ilustrado por Dutra (2004)
Estudo do fluxo de ar em ambientes com presença de divisórias e repartições internas, Ilustrado por Dutra, Luciano 2004. Adaptado de Watson e Labs 1983.
Fonte: Livro Eficiência Energética

Influência da implantação e da orientação na ventilação natural

O vento no verão deve ser aproveitado para resfriar o ambiente, já no inverno deve ser evitado para que não ocorra perda de calor da edificação para o exterior. A figura 4 e 5 ilustra como a vegetação interfere na incidência e intensidade com o qual atinge a edificação. Já nas figuras 6 e 7 a interferência acontece com barreiras edificadas. Na figura 8 temos o diverso comportamento do vento quando encontra barreiras.
FIGURA 4 Ilustrado por Dutra (2004)

FIGURA 5 Ilustrado por Dutra (2004)

FIGURA 6 Ilustrado por Dutra (2004)

FIGURA 7 Ilustrado por Dutra (2004)

FIGURA 8 Ilustrado por Dutra (2004)
Fonte: Livro Eficiência Energética (2004)

Áreas Útil de Ventilação

Uma variável a ser considerada que representa a área efetiva de ventilação quando a janela está totalmente aberta. Essa é diferente ara cada tipo de abertura. Uma janela do tipo guilhotina tem 50% de área útil de ventilação, pois quando esta totalmente aberta somente metade de sua área é livre para ventilar o ambiente. Na figura 3 a seguir ilustra as porcentagens de ventilação das aberturas.




Figura 3 - Ilustrado por Dutra (2004)



Fonte: Livo Eficiência Energética (2004)

DEFINIÇÕES DOS ELEMENTOS BIOCLIMÁTICOS A SEREM EMPREGADOS

VENTILAÇÃO

Vento é uma das variações mais importantes consideradas pela bioclimática. Essa variável é medida geralmente a 10 m de altura considerando a velocidade e direção, nas estações meteorológicas. Estas estações se localizam geralmente em regiões abertas, longe de obstáculos urbanos, pois o movimento do ar sofre grande influência da rugosidade da superfície.
Segundo Lamberts, Dutra e Pereira, (2004) a ventilação natural é, após o sombreamento, a estratégia mais importante para o Brasil. Conforme se pode ver na tabela 2, a grande maioria das capitais brasileiras exige a ventilação natural como principal estratégia do verão e mesmo ao longo do ano todo.
FIGURA 2 - Ilustrado por Dutra (2004)
A Ventilação natural é eficaz entre temperaturas de 20 ºC a 32 ºC, pois a partir daí os ganhos térmicos funcionaria mais como aquecimento do que como resfriamento. É importante ressaltar que em temperatura entre 27 ºC a 32 ºC a ventilação só é eficiente se a umidade relativa do ar tiver valores entre 15% e 75%.

Fonte: Livro Eficiência Energética, disponível no link:http://www.mme.gov.br/documents/10584/1985241/Livro%20-%20Efici%C3%AAncia%20Energ%C3%A9tica%20na%20Arquitetura.pdf

ZONEAMENTO BIOCLIMÁTICO BRASILEIRO

Segundo a NBR 15220 de desempenho térmico de edificações, Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro, o território brasileiro foi dividido em oito zonas relativamente homogêneas quanto ao clima. 
FIGURA 1 - Fonte NBR 15220 - Parte 3
Para essa análise foram averiguados 6500 lugares, cada qual foi analisado médias da temperaturas máxima, mínima e umidade relativa do ar.


Fonte: NBR 15220 - Parte 3 disponível no link: http://pt.slideshare.net/patricialopes9480/nbr-15220 

O QUE É?

A chamada Arquitetura Biocimática é um conceito que visa harmonização das construções com o meio ambiente de forma a otimizar a utilização dos recursos naturais disponíveis ( como a luz solar e o vento), possibilitando conforto ao homem em harmonia com a natureza.
Em locais muito frios, por exemplo, pode-se optar pelo isolamento das fachadas e cobertura, pelo uso de vidros transparentes que recebem radiação solar e possibilita o aquecimento natural do ambiente.
Em locais mais quentes opta-se pelo contrário adotando-se coberturas com ventilação, marquises e brizes que impeçam a entrada do sol, aberturas que proporcionam boa ventilação, são soluções para climas quentes adotados na bioclimática.
Existe 4 princípios básicos na Arquitetura Bioclimática:

A criação de espaços em ambientes saudáveis para moradores e usuários.
Eficiência energética e consideração do ciclo de vida da estrutura edificada.
Minimização e desperdícios.
Uso de fontes renováveis de energia e materiais que não agridem o meio ambiente.

Por: Mariana Vargas

INTRODUÇÃO

A arquitetura bioclimática, trata-se de uma arquitetura que responda melhor naturalmente as questões de radiação solar, ventilação e iluminação natural, para que no final seja concebida uma construção com conforto ao usuário diminuindo o uso de equipamentos elétricos.
Um conhecimento tão recente, mas tão questionado na atualidade. Muito mais que projetos de status momentâneos, são arquiteturas a serem praticadas para o futuro, visto que os recursos do nosso planeta tendem a se esgotar se não usarmos com consciência. Além de notarmos o impacto negativo de todo o consumo desordenado, seja de energia, de matérias primas ou recursos naturais, que não conseguem responder com a mesma velocidade ao crescimento e utilização da humanidade e se tornam cada vez mais escassos e sofrem alterações drásticas que atingem negativamente também ao ser humano.